Monday, 7 January 2008

Se eu pudesse viver a minha vida novamente...
pensaria duas vezes? acho que não, eu não mudaria nada...
Só um pequeno pensamento que me ocorreu hoje, as coisas que deixei e as que conquistei, se valeram ou não a pena, se foram justas ou não, ou se alcançaram definitivamente o seu objetivo...
Acho um tanto precipitado eu já estar pensando sobre essas discussões de vida, mas é que agora nessa nova estrada te vem tudo isso...
Esse tempo na Inglaterra, passear por ruas diferentes, das que imaginei viver sobre, e ouvir novas voze, ver novas caras, sempre um novo desafio, um recomeço que nem sempre se tende a começar algo, mas a experimentar o diferente...no que se pensa?! no que se deixou para tras, no que não se faz mais, e o que se espera, quais caras, quais amigos, quais lugares, qual o tempo?...viajo em descobrir as ruas e becos de cada lugar por aqui, ver aquelas inglesas empacotadas nos seus sobretudos enroladas até o pescoço por cachecois quentes, e caras brancas, tomar o chá das cinco, misturado com leite é claro isso não pode faltar e um pouco amargo, deliciosos cookes, e outros tantos comes e bebes diferentes, a perfeição dos belos parques, dos predios perfeitos das escolas e universidades, das iguais e pequenas casa inglesas...
Arriscar-se a viver o novo, é perder o chão, tirar de si as certezas, se lançar a descobertas, errando e acertando, por isso, por causa de poucas certezas que tive, me cresce o sentimento de não querer mudar o passado da minha existencia, mas poder mudar as escolhas do meu amanhã.
Conhecer outras culturas te da uma sensação de infinito na palma da mão, tocar, mesmo que na fragrância de um instante, o novo...o infinito de cada lugar e pessoa.
Aqui para descobrir o novo é preciso sair da gaiola que vivemos e se lançar em vôo...

deixo-vos um trecho de poesia lido no livro de Ruben Alves...
"Somos assim. Sonhamos o vôo, mas tememos a altura. Para voar, é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausêcia de certezas. Mas é isto que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos vôos por gaiolas. As gaiolas são o lugar por onde as certezas moram."

3 comments:

Família Oliveira said...

ahhhhhhhh...se lançar ao novo...
perder o chão...
andar no escuro...
um passo for each time...
dá baderflaies sim, mas é bom...
é diferente da rotina...
é ser corajosa!
é viver a vida!

amu tu tinaa...
e escreve,escritora da vida.

Ricardo [DIVERSITÀ] said...

vc foi uma das viajantes desses últimos tempos pra quem eu naum precisei lembrar q era necessário um blog pra gente não perder vc de vista: eu tinha certeza q vc faria um... só tava esperando que surgisse =]

tá lah na blogroll do diversita.

bj

ana cecilia said...

ehehehe
achei massa...
sabe o que sinto..
que foste um aprendiz... e que superaste o mestre..
eheheheh
e que a vida é cheia de voltas, com contornos diferentes, e que esse tempo de que tanto falas ,nao é infinito.. mas tem um limite..
o limite é quando a volta acaba, e novamente nos vemos a buscar girar de novo, e definir novos contornos...em linhas sinuosas e/ou perfeitas...
escreva sempre.. leia muito...
o seu caminho é lindo...
te amo
tia