Sunday, 27 January 2008




precisamos eh de aparecer...
num entendo o trancarfiar-se em classificacoes do dia, ou mes ou ano... estava eu a cascavinhar em minhas memorias e descobrir a brincadeira de desinventar o tempo... pra parecer que ele corre pra tras e um dia desses bato na porta dele e o passado que virou futuro torna-se irremediavelmente o presente.. que eu, se separo o dois de um...o que eu guanho eh dois um... e fico mais feliz..por ser completo...melhor brincarmos de sermos uns... uns grandes amigos, uns tantos cumplices...uns outros tantos de historias...e ai desembaracamos o embaraco..e nos encontramos cada vez mais um no outro... passamos a caber de certo em historias e novas melodias...criamos cantigas de roda pelo o desenrolar de historias imaginaveis...caminhamos nao soh em terra batida, mas em nuvens no ceu, em baloes, em brilhos a clariar o caminho de dois em um que nos tornamos cada vez que decididamente resolvemos amar.


“Qualquer muda que
bem me mude e além
seja a anti-flor
menos cor mais quem...”

Wednesday, 16 January 2008

sonho pro nascer do sol

Palavra de uma música que ouvi, tipo como o de um clamor por um sonho, e assim hoje me sinto, na transparência de meus sentimentos, relato a minha busca constante por um sonho pro nascer do sol, e estar sozinha nessa madrugada, me faz fugir, correr para um outro espaço distante...

Fazer novas melodias, cantar outras canções, descobrir o novo, sonhar, é um constante plantiu em terras desconhecidas, onde a planta dos nossos pés ainda não alcançaram tal espaço, e nesse instante percebo a medida de coragem e perseverança que devo ter para correr atrás de sonhos...
e como nas terras desertas, que passamos na compania de nossos "cavalos equinócios" carregando no peito corações de saudades, terras que perderam a capacidade de sonhar, nos perdemos do Caminho que faz tudo isso renascer...

...Caminho que nos leva ao nascer do sol recheado de sonhos, que nos faz com a ponta do dedo tocar o céu, onde os pés não chegam, mas o coração está, onde cada nota ganha vida, onde o escuro se acende, onde se perde o fôlego, onde em céus escuros se enxerga o azul, onde o que era cego, vê! O horizonte distante... onde eu posso viver a realidade na dimensão do respirar!

Monday, 7 January 2008

Se eu pudesse viver a minha vida novamente...
pensaria duas vezes? acho que não, eu não mudaria nada...
Só um pequeno pensamento que me ocorreu hoje, as coisas que deixei e as que conquistei, se valeram ou não a pena, se foram justas ou não, ou se alcançaram definitivamente o seu objetivo...
Acho um tanto precipitado eu já estar pensando sobre essas discussões de vida, mas é que agora nessa nova estrada te vem tudo isso...
Esse tempo na Inglaterra, passear por ruas diferentes, das que imaginei viver sobre, e ouvir novas voze, ver novas caras, sempre um novo desafio, um recomeço que nem sempre se tende a começar algo, mas a experimentar o diferente...no que se pensa?! no que se deixou para tras, no que não se faz mais, e o que se espera, quais caras, quais amigos, quais lugares, qual o tempo?...viajo em descobrir as ruas e becos de cada lugar por aqui, ver aquelas inglesas empacotadas nos seus sobretudos enroladas até o pescoço por cachecois quentes, e caras brancas, tomar o chá das cinco, misturado com leite é claro isso não pode faltar e um pouco amargo, deliciosos cookes, e outros tantos comes e bebes diferentes, a perfeição dos belos parques, dos predios perfeitos das escolas e universidades, das iguais e pequenas casa inglesas...
Arriscar-se a viver o novo, é perder o chão, tirar de si as certezas, se lançar a descobertas, errando e acertando, por isso, por causa de poucas certezas que tive, me cresce o sentimento de não querer mudar o passado da minha existencia, mas poder mudar as escolhas do meu amanhã.
Conhecer outras culturas te da uma sensação de infinito na palma da mão, tocar, mesmo que na fragrância de um instante, o novo...o infinito de cada lugar e pessoa.
Aqui para descobrir o novo é preciso sair da gaiola que vivemos e se lançar em vôo...

deixo-vos um trecho de poesia lido no livro de Ruben Alves...
"Somos assim. Sonhamos o vôo, mas tememos a altura. Para voar, é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausêcia de certezas. Mas é isto que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos vôos por gaiolas. As gaiolas são o lugar por onde as certezas moram."

Sunday, 6 January 2008

ahh aqui se escreve! será que é o espaço para história, e nem é dessa história que foram inventadas, é dessas contadas mesmo, e toda empolgada que fica essa tal da história, só porque vai ser lida, basta saber que vai ser lida que começa a arrumação, vai juntando palavra com palavra, formando frases de uma construção de um portugues bem elaborado, se arruma todinha só pra ser lida, tira acento põe acento, olha no dicionário pra ver se foi escrita direito, capricha na ortografia e começa...mas a melhor parte é fazer acontecer ai em você, que vai juntando tudo devagar ou rápido como preferir, e se põe a imaginar, vai logo se apresentando, com introdução e tudo mais, passado esse momento já começa a intimidade das palavras, que vai levando a gente num conjunto de idéias, ai aparecem as fotos, as músicas, as poesias, as sugestões de leitura, os sonhos revelados, viagens que podem acontecer e já acontecem debaixo e por cima do céu, é só abrir a tampa e pronto, hum ai depois vai chegando o final... feliz ou triste, não importa... ela chega porque de algum lugar ela veio e surgiu, só que antes não se chamava história, chamavam de inspiração...ai a revisão e pronto, pronta pra postar e ser lida...por você! porque ai pode ser que se repita do mesmo jeito ou de uma maneira diferente, o fato é que fala de vida, do novo, do diferente, da gente!